segunda-feira, 27 de junho de 2011

Grécia antiga



    Há mais de quatro mil anos, uma região excessivamente acidentada da Península Balcânica passou a abrigar vários povos de descendência indo-européia. Aqueus, eólios e jônios foram as primeiras populações a formarem cidades autônomas que viviam do desenvolvimento da economia agrícola e do comércio marítimo com as várias outras regiões do Mar Mediterrâneo.
Mal sabiam estes povos que eles seriam os responsáveis pelo desenvolvimento da civilização grega. Ao longo de sua trajetória, os gregos elaboraram práticas políticas, conceitos estéticos e outros preceitos que ainda se encontram vivos no interior das sociedades ocidentais contemporâneas. Para entendermos esse rico legado, estabelecemos uma divisão do passado desse importante povo.
    No início do século XII a.C., os Gregos destruíram TRÓIA , cidade que ocupava posição estratégica nos estreitos, entre o Egeu e o Negro. Isto lhes deu o controle do tráfico marítimo na região.
     Por volta dos séculos VII a.C e V a.C. acontecem várias migrações de povos gregos a vários pontos do Mar Mediterrâneo, como conseqüência  do grande crescimento populacional, dos conflitos internos e da necessidade de novos territórios para a prática da agricultura. Na região da Trácia, os gregos fundam colônias, na parte sul da Península Itálica e na região da Ásia Menor (Turquia atual). Os conflitos e desentendimentos entre as colônias da Ásia Menor e o Império Persa ocasionam as famosas Guerras Médicas (492 a.C. a 448 a.C.), onde os gregos saem vitoriosos.
    Esparta e Atenas envolvem-se na Guerra do Peloponeso (431 a.C. a 404 a.C.), vencida por Esparta. No ano de 359 a.C., as pólis gregas são dominadas e controladas pelos Macedônios. 
    No Período Pré-Homérico (XX – XII a.C.), temos o processo de ocupação da Grécia e a formação dos primeiros grandes centros urbanos da região. Nessa época, vale destacar a ascensão da civilização creto-micênica que se desenvolveu graças ao seu movimentado comércio marítimo. Ao fim dessa época, as invasões dóricas foram responsáveis pelo esfacelamento dessa civilização e o retorno às pequenas comunidades agrícolas subsistentes.
    Logo em seguida, no Período Homérico (XI – VIII a.C.), as comunidades gentílicas transformam-se nos mais importantes núcleos sociais e econômicos de toda a Grécia. Em cada genos, uma família desenvolvia atividades agrícolas de maneira coletiva e dividiam igualmente as riquezas oriundas de sua força de trabalho. Com o passar do tempo, as limitações das técnicas agrícolas e o incremento populacional ocasionou a dissolução dos genos.

   Entre os séculos VIII e VI a.C., na Fase Arcaica da Grécia Antiga, os genos perderam espaço para uma pequena elite de proprietários de terra. Tendo poder sobre os terrenos mais férteis, as elites de cada região se organizaram em conglomerados demográficos e políticos cada vez maiores. É aqui que temos o nascimento das primeiras cidades-Estado da Grécia Antiga. Paralelamente, os gregos excluídos nesse processo de apropriação das terras passaram a ocupar outras regiões do Mediterrâneo.
    No período Clássico, que vai do século V até o IV a.C., a autonomia política das várias cidades-Estado era visivelmente confrontada com o aparecimento de grandes conflitos. Inicialmente, os persas tentaram invadir o território grego ao dispor de um enorme exército. Contudo, a união militar das cidades-Estado possibilitou a vitória dos gregos. Logo depois, as próprias cidades da Grécia Antiga decidiram lutar entre si para saber quem imperaria na Península Balcânica.
    O desgaste causado por tantas guerras acabou fazendo de toda a Grécia um alvo fácil para qualquer nação militarmente preparada. A partir do século IV a.C., os macedônios empreenderam as investidas militares que determinaram o fim da autonomia política dos gregos. Esses eventos marcaram o Período Helenístico, que termina no século II a.C., quando os romanos conquistam o território grego.
    Foi na Grécia Antiga, na cidade de Olímpia, que surgiram os Jogos Olímpicos em homenagem aos deuses. Os gregos também desenvolveram uma rica mitologia. Até os dias de hoje a mitologia grega é referência para estudos e livros. A filosofia também atingiu um desenvolvimento surpreendente, principalmente em Atenas, no século V ( Período Clássico da Grécia). Platão e Sócrates são os filósofos mais conhecidos deste período.
    A dramaturgia grega também pode ser destacada. Quase todas as cidades gregas possuíam anfiteatros, onde os atores apresentavam peças dramáticas ou comédias, usando máscaras. Poesia, a história, artes plásticas e a arquitetura foram muito importantes na cultura grega.
    A religião politeísta grega era marcada por uma forte marca humanista. Os deuses possuíam características humanas e de deuses. Os heróis gregos (semi-deuses) eram os filhos de deuses com mortais. Zeus, deus dos deuses, comandava todos os demais do topo do monte Olímpo. Podemos destacar outros deuses gregos: Atena (deusa das artes), Apolo (deus do Sol), Ártemis (deusa da caça e protetora das cidades), Afrodite (deusa do amor, do sexo e da beleza corporal), Démeter (deusa das colheitas), Hermes (mensageiro dos deuses) entre outros. A mitologia grega também era muito importante na vida desta civilização, pois através dos mitos e lendas os gregos transmitiam mensagens e ensinamentos importantes.
    Os gregos costumavam também consultar os deuses no oráculo de Delfos. Acreditavam que neste local sagrado, os deuses ficavam orientando sobre questões importantes da vida cotidiana e desvendando os fatos que poderiam acontecer no futuro.  
    Na arquitetura, os gregos ergueram palácios, templos e acrópoles de mármore no topo de montanhas. As decisões políticas, principalmente em Atenas, cidade onde surgiu a democracia grega, eram tomadas na Ágora (espaço público de debate político). 



Egito antigo e os Hebreus


Localizado no nordeste de África, o Egito é um imenso oásis irrigado pelo rio Nilo. Esse rio nasce no lago vitória e, depois de percorrer 5600 km, desemboca no mar  Mediterrâneo.
      As cheias do Nilo se iniciaram em junho e vão até novembro. Nesse período, o rio transborda e deposita em suas margens o lodo e o limo que possibilitam o aproveitamento agricula da região. O Egito é tão fértil que permite até três colheitas por ano, daí os antigos egípcios chamaram seu país de Kemet ( terra negra ) para diferenciá-lo da terra vermelha, ou seja, do deserto.
    Como escreveu herotodo “ o Egito é uma dádiva do Nilo”. De fato, sem o nilo essa região desértica seria improdutiva.
    Economia egípcia se baseava na agricultura e na pecuária.
    Nas margens do Nilo crescia o papiro, uma planta cujo o talo era fabricado um excelente tipo de papel, alem de cordas, caixas e esteiras.
    Os egípcios eram mestres na arte de tecer, produzindo belos tecidos, especial de linho.
     A caça e a pesca eram atividades econômicas importantes para os egípcios por peixes e pássaros abundavam nas margens do Nilo.
     Do iv milênio AC. Ate aproximadamente 2700 antes de cristo, predominou a tecnologia da pedra e da madeira nos instrumentos de produção agrícola, bem com a metalúrgica do cobre.
     A sociedade egípcia era hierárquica e tendia ao imobilismo, ou seja, era difícil o sujeito mudar de posição na pirâmide social, mais não impossível, no alto da pirâmide social estava o faraó, o que era considerado um deus, detendo o poder temporal e espiritual.
     Abaixo do faraó, em ordem decrescente, e numero crescente, vinham os altos funcionários, os nobres, os guerreiros, os sacerdotes, os artesãos, os trabalhadores comuns, os camponeses e, por ultimo, os escravos.
      Por volta de 5000 A.C. , a agricultura se desenvolveu e a população começou a se agrupar em aldeias. Grupos de aldeiras deram origem aos nomos, as primeiras aglomerações urbanas. Os nomos eram independentes entre si, mas havia cooperação entre eles.
     O progresso do Egito em direção a unidade política ocorreu simultaneamente a evolução do pensamento religioso.
     Durante o antigo império, o Egito viveu a sua idade de ouro: estabilidade política, florescimento das artes, desenvolvimento do comércio e a linguagem escrita passaram a ser largadamente usada pela elite.  Nesse tempo foram construídos as grandes pirâmides da planície de Gizé.
     A religião desempenhou um papel fundamental na história do Egito, fornecendo as bases para organização geral do pais. Politeista, eles acreditavam em um grande número de deuses, costumavam representar algumas divindades com corpos de homens e corpos de animais ou virce-versa.
     Na arquitetura, a civilização egípcia se destaca por suas obras colossais, especialmente os templos e as pirâmides. È importante citar também as matabas, que eram construções de tijolos ou pedras, de base retangular e teto plano. Em relação a escultura observavam ou convencionalismo e rigidez. As estatuas egípcias apresentavam posição ereta e de frente, apoiando-se no dois pés.
 No Egito antigo, as ciências se desenvolveram a partir das necessidades práticas: A matemática evoluiu graças as necessidades de controlar as inundações do Nilo; o costume de mumificar contribuiu enormemente para os progressos da medicina. A farmacopleia dos egípcios era riquíssima. Os cirurgiões eram abeis, pois realizavam amputações, operações e até trepanações. Elas ultilizavam a aspirina, anestezia, e realizavam teste de gravidez. Os egípcios foram ótimos químicos, destacando-se na produção de perfumes e cosméticos, assim como foram os primeiros a fabricar tintas sintéticas.
      Graças as observações astronômicas, os sacerdotes elaboraram um calendário solar, de 365 dias, com 12 meses de 30 dias, ao qual se acrescentava 5 dias festivos no fim do ano.

Mesopotâmia



O nome Mesopotâmia significa terra entre dois rios. As diversas civilizações mesopotâmicas se desenvolveram em uma área que corresponde mais ou menos ao atual Iraque.
   Na mesopotâmia, o Estado-padrão é a cidade como o centro de um território. A unificação das cidades só ocorreu por volta de 2369 a.C., quando o Rei Sargão I, conquistou as cidades sumérias e se autoproclamou “Rei das quatro regiões”. Nascia assim o primeiro Império Mesopotâmico.
         Esses impérios, entretanto, conservavam o nome das cidades que os originou: Império Acádio, Império Babilonico e Império Assírio.
         Diversos povos viveram na mesopotâmia. Mas de maneira geral a religião não sofreu grandes alterações com isso. Os nomes dos deuses foram mudados de acordo com as diferentes línguas, mas seus atributos e funções continuaram as mesmas.
          No período assírio construíram palácios reais de Nínive e Nimrud.
          Na escultura sumérica destacaram-se as estátuas com fins religiosos.
        A legislação penal dos sumérios era das mais humanistas, pois substituía os castigos corporais por multas. A pena de morte só era aplicada para alguns crimes como, por exemplo: o adultério e o homicídio por negligencia.
          No reinado de Humurábi, soberano de maior destaque do império babilônico, foi criado um dos primeiros códigos de lei da antiguidade, o código de Humurábi. O Direito Penal se baseava no princípio de Talião ( olho por olho, dente por dente) ou seja, o castigo era equivalente á ofensa praticada. Como a sociedade babilônica era dividida em camadas sociais, o principio de Talião vigorava dentro do mesmo grupo social. Apesar dos castigos severos e classistas previstos pelo código, havia nele uma preocupação de fazer o individuo ser também responsável pelo bem-estar da coletividade ou levar o direito dos outros em conta.
           Os assírios foram responsáveis por montar o primeiro exército organizado do mundo, eram extremamente cruéis e foram eles também que criaram as primeiras máquinas de guerra. A catapulta, que eles usavam para jogar bolar de fogo, objetos cortantes e até mesmo pesos e o aríete. Por serem muito fortes todos os outros povos começaram a persegui-los.

Formação das primeiras civilizações

Durante milhares de anos, os grupos humanos se deslocaram constantemente em busca da caça, da pesca e da coleta de frutos e vegetais necessários á sua sobrevivência. Porém a partir do momento em que começamos a produzir nossos alimentos não precisamos nos mudar tanto assim. Esse processo de produzir nossa própria comida chama-se sedentarização, e foi aí que começou a surgir as vilas e  cidades.
 A agricultura provocou mudanças bastante significativas pra humanidade
 A técnica da agricultura parece ter sido descoberta pelas mulheres, que perceberam que as sementes caídas dos frutos que elas coletavam geravam novas plantas, sendo assim, os homens deixaram de depender só da caça e da pesca.
Nessa época os humanos descobriram que os animais não serviam só como alimento, mas também pra fornecer coisas, e eles começaram a domesticá-los. Assim como na agricultura, o desenvolvimento da pecuária foi lento e gradativo


Com uma alimentação melhor, a população aumentou gerando problemas por falta de terras, e em busca de novas áreas pra cultivar, uns deixavam suas aldeias e formavam outras. E apesar das novas aldeias, o contato com as aldeias de origem permaneciam, e nas festas as aldeias se juntavam. Pode-se dizer que em termos as cidades surgiram da união de várias tribos, mas nem sempre as aldeias tornaram-se cidades.
   As cidades  surgiram á medida que os moradores das aldeias se uniram para se proteger de ataques de povos vizinhos.
     Com o tempo os agricultores desenvolveram técnicas que proporcionou um aumento da produção. Isso garantia a sobrevivência do grupo e também uma sobra. Assim surgiu o sistema de trocas, o que são os passos iniciais do comércio, ou seja, a compra e venda de produtos.
    A formação da cidade fundamenta-se em uma organização social, ou seja, relaciona-se o aumento da populão, com a diversificação das atividades e com as práticas da religião e do comércio.
      Com o aumento das relações sociais, surgiu necessidade de regras de convivência em comunidade, desse modo teve inicio o estado.